Falta ar no meu astral,
Sabido elemento da inteligência.
Mas ao Criador pari passu,
Pai dos pequenos, eternos aprendizes.
Glória Universo pertenço a esse seleto.

Se sou poetisa?
Os leitores poder-me-ão dizê-lo.

Inspiro energia quântica na relatividade.
Expiro vocábulos vindos do Divino,
Por pura Fé, meu diamante lapidado,
Suas arestas respingam-me gotas de luz.

Se sou poetisa?
Os leitores poder-me-ão dizê-lo.

Por vezes, suspiro rimas pobres ou ricas,
Raríssimas  com brilho.
Orvalhadas figuras linguísticas,
De parca compreensão.

Se sou poetisa?
Os leitores poder-me-ão dizê-lo.

Transcrevo minhas inspirações Divinas,
Riqueza oculta  transcendente.
Afresco à tona de fogo e terra com água,
Meus elementos essenciais.
Se me inspiro, nem questiono a Razão.

Se sou poetisa?
Os leitores poder-me-ão dizê-lo.

                                                                (Mariaga)

Poesia inspirada na  Poesia "O Poeta no Infinito" do autor Barrett e demais interações, em sua escrivaninha no Recantos das Letras.
Gratidão, por minha inclusão em suas interações com o título Iniciante.