Fada o vate
Andas como seixo limado
Rolando na juzante
E nos meandros incertos
Ao acaso da ventura
Cada aresta vais polindo
No leito sedimentando
Anseios dores sonhos
Circundando limites
Sem tribeiras minimizando
Cristais em pó do pó
Zéfiro sem amor e sem glória
Metáfora na razão emaranhada
Sina objetiva para o Alto
Categórica vagante no Etéreo
Seixo limado na Olaria Divina
Nas linhas invisíveis
Mãos hábeis do Infinito
Macerando rudezas
Apurando Essência
Alma crescente adornada
Aperfeiçoada luz
De gema cristalina
Joia rara do Supremo
Mariaga